- Que passas?- Vou bem. Tenho algo a dizer-te.
- Então dizes.
- Me parece bem concordar com você.
- Em relação a que?
- Aquilo que sustentaste.
- Hm. Pensaste bastante?
- Acho que sim.
- Se achas, não pensou. Mas mesmo assim, é isso que queres?
- Sim sim.
- Então, com base em que sentimentos fala isso?
- Com semelhantes ao seus.
- Meus sentimentos são incertos.
- Assim como os meus.
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- Sabes, não acredito em cobrança.
- Como assim?
- O objeto da cobrança é sabido e certo pelo devedor.
- E a mesma não serviria de ênfase?
- Então só atrapalharia. Traria pertubações.
- E se caso o devedor desconheça aquilo cobrado?
- Então de que vale a cobrança? O objeto se perdeu.
- Hm.
- Se o devedor não reconhece, não existe obrigação. Como cobrar algo ignorado?
- É, talvez.
- Cobrança não serve de nada.